Macunaíma, “herói de nossa gente” nasceu à margem do Uraricoera, em plena floresta amazônica. Descendia da tribo dos Tapanhumas e, desde a primeira infância, revelava-se como um sujeito “preguiçoso”. Ainda menino, busca prazeres amorosos com Sofará, mulher de seu irmão Jiguê, que só lhe havia dado pra comer as tripas de uma anta, caçada por Macunaíma numa armadilha esperta. Nas várias transas (“brincadeiras”) com Sofará, Macunaíma transforma-se num príncipe lindo, iniciando um processo constante de metamorfoses que irão ocorrer ao longo da narrativa: índio negro, vira branco, inseto, peixe e até mesmo um pato, dependendo das circunstâncias.
quinta-feira, 17 de junho de 2010
Capítulo I - Macunaíma - Ricardo Moscoso
Capítulo I - Macunaíma
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Esse trecho ilustra bem a utilização da alegoria mítica entre o herói e o país. Macunaíma cresce de corpo, enquanto a cabeça fica pequena, como de uma criança. Assim como o Brasil: um gigantesco território, mas que mantém, graças à curta história e a características peculiares, uma mentalidade imatura, infantil
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